Não sei tocar um acorde e nem escrever um poema.
Sou órfã de pai e mãe.
Sinto-me frágil como um cristal e forte que nem uma rocha...
As minhas rugas são marcas da minha vida malvada.
O meu diário em branco nada escrito ficou.
E aquela música (...) eu ainda lembro...
Queria dançar uma valsa ao som de um bolero louco.
O meu espelho quebrou-se, não posso ver o meu rosto.
A minha cama vazia e os meus lençóis são macios.
E acordo sempre sozinha.
Yana Oliveira
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