quinta-feira, 19 de março de 2015

Vou seguindo por caminhos desconhecidos, tentando me encontrar.
E acredito que em uma curva, tem um lugar que eu conheço.
E nele vou construir o meu refúgio, lá vou me acomodar...
E vou poder descansar.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Incertezas
Tantas incertezas,
..e agora?
Uma nova estrada,
sem curvas, toda
reta...
Vou em frente...
Não conheço esse novo
caminho de tantas incertezas...
Seguir e recomeçar com
esperança e acreditar
que vou acertar...
Só saberei se tentar.
Novos rumos vou seguindo,
até me encontrar.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ah! se eu pudesse...
Ah! se pudesse transformar as minhas tristezas 
em alegrias...
As noites vazias com você...
Ah! se eu pudesse transformar o barulho do mar numa música
que a sinfonia fosse o lamento das minhas dores.
Se eu pudesse transformar a claridade da lua em uma luz e que minha vida não tivesse mais
escuridão...
Se pudesse caminhar sem chorar, e perceber que as borboletas são livres...
Se pudesse pegar a rosa sem que os espinhos me fizessem sangrar...
Tirar a máscara e deixar o sorriso cair...
Libertar o meu coração e não permitir que fosse mais magoado.
Tirar essas algemas que prendem as minhas mãos...
Fugir de mim mesma e depois me reencontrar de alma renovada.
E assim eu pudesse ir para estação tomar o trem e fazer a viagem que sempre sonhei,
pudesse sentar do lado da janela e ir observando todo o cenário.
Enfim a viagem acabou o trem chegou na próxima estação...
E eu havia partido.
(Yana Oliveira)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


                  '“Independente Carente”
Nos versos de meus poemas encontro conforto,
O alento para minha alma solitária.
Independente, mas carente de outros,
Forte, mas frágil aos acontecimentos.
Sorte a minha ser assim,
Azar dos outros não me entenderem.
Essa solidão dolorosa, mas necessária,
Esse amor desejado, mas ausente.
Não cabe a mim escolher,
Ou minha inércia o deixou a cabo do destino,
Pois não sou mais o mesmo,
Não vivo como vivia antes,
Não sinto mais o que sentia antes.
O passado ainda me assombra,
O presente me traz pesadelos
E o futuro ainda me engana.
Meu eu pede socorro
E sou eu o único que pode ouvi-lo
Mas não sei o que posso fazer para ajudá-lo.
Nem eu mesmo me entendo mais.
Olho no espelho e não sei quem está no reflexo,
Se eu, ou mais um personagem criado de mim mesmo.
Onde o meu eu verdadeiro se perdeu?
Quando eu deixei de acreditar?
O tempo não me ensina mais,
Pois eu deixei o lugar de aluno e me assentei ao seu lado.
Não é tão mágico como eu pensei que seria
É solitário ser diferente, mas ser igual é pouco pra mim.
Escolhi entender, mas não sou entendido.
Vi o que tanto desejava e descobri o que eu queria
E agora não posso voltar atrás.
Sou homem sim!
Sou humano como os outros!
Mas sou diferente!
Por que diferente dos outros:
Eu SEI!' 
Dolorido mais lindo, lindo lindo! Impressionante como somos vulneráveis...postei pelo carinho que tenho à você.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Janela entre aberta;
Rua deserta;
Paredes sem quadros;
Jardim sem antúrios;
A sala vazia;
O céu sem estrelas;
As lâmpadas apagadas;
E as lágrimas sem rosto.

(Yana Oliveira)

Dedico à mulher mais importante da minha vida.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

 
                                                                           Vai linda flor!
                                                             Nessa estrada não tem curva, 
                                                                        E não tem dor!
                                                         Vai vitoriosa e corajosa que aqui já 
                                                                     cumpriste a tua dor...
                                                      Vai que aqui vou ficar com a minha dor,
                                                      E depois nos encontramos e contamos o
                                                                Que deixamos pra depois.
                                                               E a
assim vou ficar a lamentar... 
                                                              
                                                                    (Minha mãezinha)

                                                             

                                                                       Yana Oliveira
         

                                                                          11/12/13
Hoje não posso esperar, tenho pressa...Quando eu pensei que ia ter tempo descobri que o tempo não existe. Então decidi que tinha que correr, daí lembrei que não podia mais andar. Então comecei a ir buscar as coisas com o pensamento que tornou tudo mais simples não posso, não vou, não quero que ninguém me cobre nada que as pessoas respeitem minhas limitações, eu quero é ser feliz. E foi assim que decidi um coisa de cada vez, não tenho mais sonhos, vivo a realidade, estou com os pés no chão e vou tentar me firmar neles mesmo sem consegui me equilibrar...